Casa lotada é maravilhoso.... todos concordam com isto.
Mas quando soubemos que, no momento do encerramento da temporada de CARMEN, Raul Belém Machado partiu para outro plano e nos deixou seu último trabalho... deixou de ser maravilhoso para se tornar uma honra.
Mais uma vez agradecemos: Obrigada, Raul Belém Machado!!!
Que os cenários do outro plano sejam como nos seus sonhos!
A ALBA é uma entidade cultural, sem fins lucrativos, fundada em 1982. Vem realizando Óperas de nível internacional, Concertos Lírico–Sinfônico, entre outras atividades. Durante esses anos, seus fundadores: Luciano Fiúza, Pino Onnis e Oseni Sena, além dos coristas, trabalham para dar continuidade e aprimorar o trabalho de montar óperas de excelência, a fim de colocar Salvador no calendário nacional dessa linguagem e oferecer ao público soteropolitano espetáculos de qualidade e grandiosidade.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Carmen: noite de estreia encanta Salvador
O mezzo-soprano Aurhelia Varak, no papel-título, e toda a grandiosidade da composição de Bizet encantaram o TCA |
A ópera aborda a história de uma bela cigana que trabalha numa fábrica de cigarros na Praça de Sevilha, Espanha, e, por onde passa, envolve os homens com sua beleza e personalidade. O clássico fica em cartaz no Teatro Castro Alves (TCA) até a próxima segunda-feira (17).
Para a produtora cultural Virginia Da Rin, a estreia superou as expectativas. “O abrir das cortinas sempre emociona e há uma sensação muito positiva de projeto realizado. Temos dois espetáculos: o que o público vê, e outro, fascinante, que só nós vemos com uma equipe que trabalha afinada”, ressaltou.
A primeira noite de Carmen em Salvador para celebrar os 30 anos da Associação Lírica da Bahia e os 25 anos da Da Rin Produções Culturais, segundo Virginia, trouxe ainda mais entusiasmo aos envolvidos no projeto. “Historicamente, o primeiro dia nunca é o mais cheio. Começar com casa lotada superou nossas expectativas e estreamos com muito entusiasmo. Além disso, acima de tudo sentimos um clima de tranquilidade em todas as áreas. Todos estão muito afinados. O público diversificado fez a estreia ser bastante prestigiada”, completou.
SERVIÇO
Espetáculo: Ópera Carmen - Georges Bizet
Data: de 13 a 17 de setembro de 2012
Local: Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho,s/n, Campo Grande, Salvador - Bahia – Brasil)
Horário: todos os dias às 20h e apenas no domingo, dia 16, às 18 h
Valor dos ingressos: R$50,00 (inteira) R$ 25,00 (meia)
Vendas: à partir de 3 de setembro na bilheterias do TCA, de domingo a domingo, das 12h às 18h; SAC Barra, segunda a sexta, das 12h às 17h30; SAC Iguatemi, segunda a sexta, das 12h às 18h30. Os postos do SAC funcionam aos sábados das 8h30 às 12h30. Evite a ação de cambistas: Adquira seu ingresso em uma das bilheterias.
Classificação: 12 anos
Mais informações: Bilheterias do TCA: (71) 3117-4899 / SAC Shopping Barra (71) 3264-5955 /SAC Shopping Iguatemi (71) 3450-5922
Foto: Adenor Gondim
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Ópera Carmen será apresentada hoje a estudantes de escolas públicas
O mezzo-soprano Aurhelia Varak é uma das intérpretes da famosa cigana de Bizet |
O último ensaio geral da Ópera Carmen, hoje (12), às 20h, será aberto para cerca de 1.300 estudantes de diversas escolas de Salvador convidados pela Associação Lírica da Bahia (ALBA) e pela Da Rin Produções Culturais. Durante três horas de duração, alunos dos colégios Odorico Tavares, Manoel Novaes, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (Ihac) Professor Milton Santos, das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado (Funceb) e do curso de introdução à Cenotécnica – ministrado especialmente para a montagem – poderão contemplar toda a grandiosidade do espetáculo inédito em Salvador.
A produtora cultural Virginia Da Rin explica que os estudantes convidados têm afinidade com as artes. “A ALBA e a Da Rin, numa ação de formação e qualificação de plateia, vai reunir esse grupo no último ensaio. Os locais que desenvolvem algum tipo de arte foram contemplados. A casa ficará lotada”, afirma. O clássico estreia nessa quinta-feira (13) e ficará em cartaz até a próxima segunda-feira (17), no Teatro Castro Alves.
A obra do compositor francês Georges Bizet aborda, em quatro atos, a história de uma bela cigana que enxerga amor e paixão como sentimentos livres. No entanto, os encantos de Carmen são capazes de aprisionar os homens e torná-los reféns dela, e de si mesmos.
Com regência de Pino Onnis, concepção e direção de Francisco Mayrink, direção de cena de Elisa Mendes e produção cultural de Virginia Da Rin, a ópera conta ainda com as participações da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), do Coro da ALBA e do Balé da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE). O espetáculo conta com apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia/Secretaria de Cultura/ Secretaria da Fazenda/ Governo do Estado da Bahia e patrocínio do Banco do Brasil, através da Lei Rouanet/Ministério da Cultura (MinC)/Governo Federal.
Foto: Adenor Gondim
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Garota de 6 anos é a participante mais nova da Ópera Carmen
Maria Paula é a integrante mais nova do Coro Infantil do NEOJIBA |
Os participantes integram a Orquestra Pedagógica Experimental e têm entre 6 e 15 anos. A obra do compositor francês Georges Bizet aborda, em quatro atos, a história de uma bela cigana que enxerga amor e paixão como sentimentos livres. No entanto, os encantos de Carmen são capazes de aprisionar os homens e torná-los reféns dela, e de si mesmos.
Com regência de Pino Onnis, concepção e direção de Francisco Mayrink, direção de cena de Elisa Mendes e produção cultural de Virgínia Da Rin, a ópera contará ainda com as participações da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), do Coro da Associação Lírica da Bahia (ALBA) e do Balé da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (Edace).
O espetáculo conta com apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia/Secretaria de Cultura/ Secretaria da Fazenda/ Governo do Estado da Bahia e patrocínio do Banco do Brasil, através da Lei Rouanet/Ministério da Cultura (MinC)/Governo Federal.
Foto: Tatiana Golsman
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Ingressos para Ópera Carmen já estão à venda
Desde ontem (3), estão abertas ao público em geral as vendas de ingressos para a grande Ópera Carmen, montada pela primeira vez em Salvador. Clientes Ourocard Banco do Brasil tiveram até o domingo (2) para adquirir as entradas antecipadamente.
Os ingressos, nos valores de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), podem ser adquiridos nas bilheterias do Teatro Castro Alves (TCA), Campo Grande, e nos postos do SAC dos shoppings Barra e Iguatemi. Confira os horários na tabela de serviço.
O clássico ficará em cartaz no TCA entre os dias 13 e 17 de setembro. As entradas para a programação do dia podem ser compradas até 15 minutos antes, nas bilheterias do teatro.
A ópera do compositor francês Georges Bizet, aborda, em quatro atos, a história de uma bela cigana que enxerga amor e paixão como sentimentos livres. No entanto, os encantos de Carmen são capazes de aprisionar os homens e torná-los reféns dela, e de si mesmos.
A ópera Carmen marca os 30 anos da Associação Lírica da Bahia (ALBA), e 25 anos da Da Rin Produções Culturais. O espetáculo mantém o texto original e o elenco conta com 15 solistas, e quase 200 integrantes, entre atores, bailarinos, músicos e coro. À frente do projeto estão Luciano Fiuza, presidente da Alba e Oseni Sena, vice presidente e coordenadora geral da montagem.
Com regência de Pino Onnis, concepção e direção de Francisco Mayrink, direção de cena de Elisa Mendes e produção cultural de Virgínia Da Rin, a ópera reúne a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), o Coro da ALBA, o Coro Infantil do Neojiba e o Balé da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (Edace).
O espetáculo conta com apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia, através do Governo do Estado da Bahia/Secretaria de Cultura e patrocínio do Banco do Brasil, através da Lei Rouanet/Ministério da Cultura (MinC)/Governo Federal.
SERVIÇO
O quê: Venda de ingressos para público em geral.
Dias: a partir de 3 de setembro. Clientes Ourocard Banco do Brasil podem comprar entradas antecipadamente até 2 de setembro.
Locais e horários: Bilheterias do TCA, de domingo a domingo, das 12h às 18h; SAC Barra, segunda a sexta, das 12h às 17h30; SAC Iguatemi, segunda a sexta, das 12h às 18h30. Os postos do SAC funcionam aos sábados das 8h30 às 12h30.
Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia)
Evite a ação de cambistas: Adquira seu ingresso em uma das nossas bilheterias.
Mais informações:
Bilheterias do TCA: (71) 3117-4899
SAC Shopping Barra: (71) 3264-5955
SAC Shopping Iguatemi: (71) 3450-5922
Carmen: um espetáculo de peso
Além da grandiosidade da ópera Carmen, enquanto clássico
que conta, em quatro atos, a história de uma bela cigana que enxerga amor e
paixão como sentimentos livres, a montagem da récita, inédita em Salvador,
mobiliza mais de 200 profissionais para chegar impecável ao público entre os
dias 13 e 17 de setembro, no Teatro Castro Alves (TCA).
Na
composição do cenário, que traz uma Sevilha – cidade espanhola onde a
personagem principal vive intensamente sua liberdade – “estilizada”, o
cenógrafo Raúl Belém Machado conta com 25 pessoas, entre profissionais e
estudantes, que participam da Oficina de Introdução à Cenotécnica, realizada
por iniciativa da Associação Lírica da Bahia (ALBA) e da Da Rin Produções
Culturais, em parceria com o Centro Técnico do TCA e com apoio da Fundação
Cultural do Estado da Bahia. A oficina será ministrada até essa quarta-feira (5).
Durante
o espetáculo, são pelo menos 100 trocas de roupas. Os figurinos, assinados pelo
arquiteto especializado em figurino cênico, Alfredo Beirão, já estão em
Salvador. O acervo também reúne peças do Teatro Municipal de São Paulo para o
coro e a figuração. Pelo menos sete costureiras e dez camareiras estarão de
prontidão para viabilizar a mobilidade do elenco, que integra 15 solistas, 45
coristas adultos e 15 infantis, 15 atores, 22 bailarinos e 65 músicos. A
caracterização das personagens – cabelo e maquiagem – contará com o trabalho de
12 profissionais.
O som
e a iluminação cênica serão dotados de todos os recursos técnicos disponíveis
no TCA, além de equipamentos complementares. O público poderá acompanhar o
clássico através de um painel eletrônico com legenda simultânea em português.
Em números, são oito iluminotécnicos, oito contrarregras, oito maquinistas,
oito produtores e seis apoios.
Para
que Carmen seduza a todos no palco, o Coro da Associação Lírica da Bahia
(ALBA), ensaia há mais de seis meses. O Coro Infantil do NEOJIBÁ faz ensaios há
dois meses, enquanto a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) já promoveu 15
ensaios. O balé da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE)
se prepara há dois meses. Os atores do clássico já ultrapassaram um mês de
preparação.
O
projeto, em comemoração aos 30 anos da ALBA, tem à frente Luciano Fiuza,
presidente da entidade, e Oseni Sena, vice-presidente e coordenadora geral do
espetáculo. Além de reunir a OSBA, o Coro Infantil do NEOJIBÁ e a EDACE, a
montagem conta com a preparação musical e regência de Pino Onnis, concepção e
direção de Francisco Mayrink e direção de cena de Elisa Mendes. O espetáculo conta
com apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia/Secretaria de Cultura/
Secretaria da Fazenda/ Governo do Estado da Bahia e patrocínio do Banco do
Brasil, através da Lei Rouanet/Ministério da Cultura (MinC)/Governo Federal.
Ópera Carmen celebra os 30 anos da Associação Lírica da Bahia
Nove
óperas, diversos concertos sinfônico-coral e um só propósito: divulgar a música
lírica e erudita no Estado, fazendo renascer entre os baianos o gosto por esse
gênero musical. Com três décadas de existência, a Associação Lírica da Bahia
(ALBA) celebra seus 30 anos em grande estilo e traz para Salvador a ópera
Carmen, de Georges Bizet, que ficará em cartaz no Teatro Castro Alves entre os
dias 13 e 17 de setembro. Carmen é a décima montagem da entidade e leva a
assinatura da Da Rin Produções Culturais.
Luciano Fiuza, presidente da ALBA |
A
história da ALBA começou a ser escrita em 1982, na “sala do cofre” do TCA,
quando um grupo de amantes da música – integrado por profissionais de diversas
categorias como musicistas e leigos – chamaram para si a responsabilidade de
manter vivo o apreço dos baianos pela música clássica. Grandes nomes como Caribé,
Jorge Amado, Zelia Gattai, João Francisco Prisco Paraíso, José Curvello e
Romano Gallefi integraram o conselho deliberativo da ALBA. A associação teve
como presidentes o barítono Luciano Fiuza, o maestro Pino Onnis, o médico Luiz
Erlon Rodrigues e a advogada Oseni Sena. Atualmente, é outra vez presidida por
Luciano Fiuza.
Durante
esses 30 anos, a ALBA realizou nove óperas – La Traviata, Cavalleria Rusticana,
La Bohème, Lucia di Lammermoor, Madama Butterfly, Il Trovatore e O Guarani,
dentre essas duas remontagens. Apresentou Aida e Carmina Burana em forma de
concerto e participou das óperas populares “Rei Brasil, 500 anos” e “Lídia de
Oxum”. Além desses trabalhos, realizou mais de 40 concertos sinfônico-coral, a
exemplo do Réquiem, de Mozart; Gloria, de Vivaldi; IX Sinfonia de Beethoven;
Círios da Paz, de Ernest Widmer (estreia mundial); Te Deum, de Damião Barboza
de Araújo; Stabat Mater, de Rossini; Magnificat, de Villa-Lobos e Romaria a São
Gonçalo da Canabrava, de Lindemberg Cardoso.
A
associação ofereceu cursos de iniciação musical e técnica vocal e manteve
constante intercâmbio com outras instituições culturais do Brasil, como o
Palácio das Artes, Secretaria de Cultura de Sabará, Teatro Nacional Claudio
Santoro e Teatro Municipal de São Paulo, cedendo e recebendo em parceria
figurinos, partituras, adereços para montagem de óperas. Em Salvador, apoiou
diversos grupos de teatro cedendo material cenográfico para seus respectivos
espetáculos.
A
ALBA teve a honra de receber, gratuitamente, a capa do libreto da primeira
montagem da ópera Cavalleria Rusticana, desenhada pelo inesquecível Caribé. O
mesmo Caribé desenhou, também gratuitamente, a cenografia e o figurino da ópera
La Bohème, em 1985, doando o principal telão da cenografia pintado por ele
próprio. O telão se perdeu quando do fechamento do Teatro Castro Alves para a
última reforma.
Oseni Sena, vice-presidente da ALBA e coordenadora da Ópera Carmen |
Para
a vice-presidente da ALBA, Oseni Sena, esse momento é de comemoração e
agradecimento. “É de agradecimento a todas as pessoas que souberam entender a
importância de uma entidade como a ALBA para o desenvolvimento cultural do povo
baiano. Hoje, a realização de ópera na Bahia é um fato concreto e ansiosamente
esperado por baianos, desde adolescentes e jovens, até aqueles que tiveram o
privilégio de assistir as grandes montagens de companhias europeias que por
aqui passaram, ainda em meados do século XX. Três décadas de persistência e –
por que não dizer? – resistência na difícil tarefa de realizar cultura na Bahia”,
avalia.
Fotos: Felipe Assis
Maestro Pino Onnis dá o tom da Ópera Carmen
Pino Onnis: maestro |
O
conceituado maestro Pino Onnis vai reger a décima montagem da Associação Lírica
da Bahia (ALBA), a ópera Carmen, entre os dias 13 e 17 de setembro, no Teatro
Castro Alves. O italiano, que estudou no Conservatório de Música Palestrina, de
Cagliari, é responsável pela preparação musical do espetáculo montado pela
primeira vez em Salvador, comemoração aos 30 anos da ALBA.
Especializado
em repertório operístico pela Accademia Internazionale di Musica da Câmara, na
Argentina, o regente está em Salvador desde 1973. Na capital baiana, foi
docente de contrabaixo, música de câmera, prática de orquestra e literatura de
ópera da Universidade Federal da Bahia (UFBA), além de reger as orquestras
Sinfônica da Bahia (OSBA) e de Minas Gerais, e diversos concertos no exterior.
A ópera Carmen, de Bizet, conta, em quatro atos, a história de uma bela cigana
que enxerga amor e paixão como sentimentos livres. No entanto, os encantos de
Carmen são capazes de aprisionar os homens e torná-los reféns dela e de si
mesmos. A montagem, que mantém texto original do compositor francês Georges
Bizet, celebra os 30 anos da Associação Lírica da Bahia (ALBA).
Foto: Felipe Assis
Cenografia da Ópera Carmen traz uma Sevilha estilizada
A
cenografia da ópera Carmen, que ficará em cartaz no Teatro Castro Alves (TCA),
entre os dias 13 e 17 de setembro, traz para Salvador uma Sevilha – cidade
espanhola onde a personagem principal vive seus amores e paixões – “num
processo não convencional”, diz o cenógrafo Raúl Belém Machado, responsável
pela identidade visual do espetáculo. Os elementos da cenografia, que serão
percebidos – “ou não” – pelo público resultaram da revisão dos conhecimentos e
métodos de Machado, que é arquiteto e engenheiro.
“Na
prática, o cenário é composto de vários modos que mudam de posição. Três atos
são compostos por um grande jogo de armar, que gira sobre o palco e fica em
nova formação. O terceiro ato é mais escuro, numa região montanhosa. Enfim, o
cenário fala por si e ambienta uma imaginária Sevilha, com alguma estilização,
mas que lembra um pouco a arquitetura. Não é construção de época e tem
linguagem dramatúrgica. Revi os meus conhecimentos e métodos para dar essa
identidade visual”, comenta. No total, 25 pessoas participam da composição
cenográfica.
A
construção do cenário inspirou uma Oficina de Introdução Cenotécnica,
ministrada pelo cenógrafo até o dia 5 de setembro no TCA. A oficina é uma iniciativa
da Associação Lírica da Bahia (ALBA) e Da Rin Produções Culturais, em parceria
com o Centro Técnico do TCA, e conta com o apoio da Fundação Cultural do Estado
da Bahia e do teatro. “Esse projeto possibilita a construção dos cenários, dos
adereços. Os profissionais têm que ser estimulados para a valorização da
cenotécnica. Tivemos a parte teórica e agora todos participam da prática como
um estímulo a mais. É uma vivência espetacular”, define o cenógrafo.
Raúl
Belém Machado foi diretor artístico do Palácio das Artes em Belo Horizonte. Lá,
produziu cenários e figurinos de balés, espetáculos teatrais e óperas. Foi o
responsável pelo cenário da ópera Aída, produzida pela Fundação Clóvis Salgado
no ano de 2001. É dele também o cenário das óperas O Guarani, montada em 2002,
e de Turandot, em 2004. Trabalhou como Coordenador Artístico do Centro Técnico
de Produção da Fundação Clóvis Salgado – Marzagão, local em que acontecem
cursos e oficinas de formação de mão de obra especializada para as artes
cênicas.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Brasileira e francesa vivem cigana espanhola
Elas vão te seduzir. A bela cigana Carmen será vivida pelas mezzo-sopranos paulistana Mere Oliveira e a francesa Aurhelia Varak, entre os dias 13 e 17 de setembro, no Teatro Castro Alves. As solistas premiadas internacionalmente assumiram o desafio de esbanjar beleza e personalidade na montagem inédita em Salvador.
Mere Oliveira: "adoro emprestar meu charme" |
Mere Oliveira, que é negra e interpreta a personagem principal pela quinta vez, está cheia de expectativa para a montagem inédita na maior cidade negra do mundo fora da África. “Amo essa possibilidade de emprestar o charme dos afrodescendentes a uma cigana espanhola. Não há modificações no meu cabelo duro, fica do jeito que está. O público curte demais”, diverte-se a solista.
A ópera conta, em quatro atos, a história de uma bela cigana que enxerga amor e paixão como sentimentos livres. No entanto, os encantos de Carmen são capazes de aprisionar os homens e torná-los reféns dela e de si mesmos. O espetáculo, que mantém texto original do compositor francês Georges Bizet, celebra os 30 anos da Associação Lírica da Bahia (ALBA).
Aurhelia Varak: mezzo-soprano francesa |
Edace monta balé especial para ópera Carmen
O
Balé da Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE), da
bailarina e coreógrafa Tina Leiro, se prepara há dois meses para entrar em cena
na ópera Carmen, que fica em cartaz entre os dias 13 e 17 de setembro, no
Teatro Castro Alves (TCA).
Tina (centro) coreografa o trabalho e coordena o corpo de balé
composto por 12 bailarinas e dez bailarinos convidados do Balé Jovem da Bahia e
da Escola de Dança da Fundação Cultural da Bahia (Funceb). O grupo foi montado
especialmente para o espetáculo.
A ópera Carmen conta, em quatro atos, a
história de uma bela cigana que enxerga amor e paixão como sentimentos livres. No
entanto, os encantos de Carmen são capazes de aprisionar os homens e torná-los
reféns dela e de si mesmos. O espetáculo, que mantém texto original do
compositor francês Georges Bizet, celebra os 30 anos da Associação Lírica da
Bahia (ALBA).
Foto: Uran Rodrigues
Lançamento da Ópera Carmen reuniu jornalistas e artistas no Amado
Com elegância, beleza e classe, ela seduziu quem esteve no Restaurante Amado, na noite de 22 de agosto. A bela cigana Carmen foi apresentada aos jornalistas durante encontro badalado e exclusivo, no qual os profissionais de comunicação puderam se aproximar do universo da mulher que enxerga amor e paixão como sentimentos livres, mas é capaz de aprisionar os homens tornando-os reféns dela e de si mesmos.
No ponto alto do meeting, os convidados comprovaram a grandiosidade da ópera Carmen com a performance de integrantes do elenco de dança, inspirada no clássico. Um drink especial em homenagem ao amor e à sedução foi elaborado para o momento do brinde.
A montagem, inédita em Salvador, celebra os 30 anos da Associação Lírica da Bahia (ALBA) e leva a assinatura da Da Rin Produções Culturais. A noite concorrida contou com a presença de figuras ilustres da cultura da Bahia, como Virgínia Da Rin, produtora executiva do espetáculo, Rose Lima, diretora artística do TCA, Tina Leiro, Carlos Paiva e Nadia Taquari, além de jornalistas como Ronaldo Jacobina, do A Tarde, Janete Freitas e Estevão Terceiro, da Tribuna da Bahia, Carla Araújo e Caio Coutinho, da TV Aratu, Jorge Ramos e Laís Cavalcante, da TVE. O evento contou ainda com a presença de Pino Onnis, regente da OSBA, dos diretores Francisco Mayrink e Elisa Mendes e dos solistas Henrique Moraes, Joseh Santos, entre outros.
Foto: Uran Rodrigues
Foto: Uran Rodrigues
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